O Núcleo de Investigação Criminal (NIC) da GNR de Chaves deu, na 5.ª feira da semana passada, um passo de gigante na resolução de um processo de investigação que se arrasta há 2 anos: descobriu o paradeiro de um conjunto de pedras e de madeira de uma antiga capela (estilo barroco) e de outros equipamentos em granito existentes numa quinta privada do lugar de Picões, no concelho de Valpaços.

O material, que já terá sido reconhecido pelo actual proprietário da quinta, encontrava-se aplicado numa vivenda em construção na localidade de Lebução, do mesmo concelho, ficou apreendido.

Além disso, numa busca a um armazém e a uns anexos do mesmo proprietário da vivenda, foi ainda apreendida uma mó de um lagar de azeite que terá sido igualmente furtado da quinta.

Ao que tudo indica, além do proprietário da casa, um homem com menos de 40 anos, que, neste momento, se encontrará internado, em estado de coma, num hospital da vizinha Espanha, na sequência de uma briga, iam ser constituídos arguidos no processo outros elementos que terão ajudado no roubo.

Ao que o Semanário Transmontano conseguiu apurar, a investigação decorre há cerca de dois anos. E deverá continuar ainda. Suspeita-se que, além da pedra encontrada, outra tenha sido transaccionada, embora, para já, se desconheça o seu paradeiro. Na altura, também terá sido roubado o sino da capela, que também ainda não apareceu.

Inserida numa quinta outrora pertencenteu ao morgado de Vilartão, a Capela de Santo António, segundo relata Roger Teixeira Lopes, no livro “Valpaços Património Artístico”, é um edifício do século XVIII.

Autora: Margarida Luzio (Semanário Transmontano)